Mais um 15 de outubro. Mais um ano de vida, para um senhor que completava 86 anos. Idade avançada, talvez, mas com a mente e o corpo ativo. É conhecido na rua em que mora, há quase 40 anos, na Ceilândia-Sul (Guariroba) como “Seu Roldão”. Senhor, pai de 15 filhos, 11 vivos, avô de mais de 30 netos e bisnetos. Os vizinhos de longa data e a família sabem do seu amor por andar de bicicleta e de ônibus, principalmente depois da vida de aposentado e muitos anos trabalhando como carpinteiro. Quem nunca ouviu o comentário: “Vi seu Roldão ontem na Rodoviária do Plano comendo um pastel e tomando um caldo de cana”. Sabendo que a data era especial, pois, o vô completava mais um ano de vida, a “filharada e a netaida” resolveram, de supetão, em uma quinta-feira, no final da tarde, fazer uma surpresa para aquele nobre senhor. Pelo Whatsapp e via telefone, organizaram rapidamente um lanche para comemorar a data. Aos poucos foram chegando à casa do anfitrião, cada um trazendo um pouco dos come
Várias histórias. Vários lugares. Várias pessoas. Ela respirava fundo e o coração batia incansavelmente. Ela era Maria. O coração apertado de Vinícius. Jonas saia correndo com os braços abertos. Roberta olhava o horizonte e se perguntava: “ Mais um desafio, será que darei conta sozinha neste lugar desconhecido?”, indagava. São histórias diferentes, mas acontecem em um mesmo lugar: na Rodoviária. Maria estava à espera de Jonas, que sai correndo para abraçar sua noiva. Eles iam se casar naquela semana. Jonas, paulista, estava de malas prontas para morar em Brasília e viver seu amor. A inquietude dela era compreensível, já que ia unir-se a sua outra metade. As portas abertas do ônibus selaria um novo momento, uma nova vida e uma nova celebração para o casal. Nunca a abertura de uma porta foi tão esperada. Rodoviária: Lugar amado por uns, detestado por outros ou vice e versa. Local onde pode-se ver pessoas de todos os tipos. Do salto alto a chinelos de dedos. A diferença às veze