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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

O caminhar

O ar condicionado batia gélido nos braços. Como se paralisassem os membros do corpo. Ouvia sem parar os dedos batendo nos teclados do computador. Levantava a cabeça e via outras cabeças centradas nas telas dos computadores, trabalhavam como máquinas. Do nada ela pulava da cama e pensava: “Mais um sonho, quer dizer praticamente um pesadelo, baseado na realidade! Aff!” Olhava para o teto, suspirava fundo, enquanto ainda estava enrolada nos cobertores. “Poxa! São 8h da manhã de um sábado e vou sonhar com trabalho!”. Naquele dia estava querendo ficar sozinha. Refletir sobre como a vida havia se tornado, pois até os dias que seriam “coloridos/felizes” (finais de semanas e feriados) estavam querendo ser tornar preto e branco, como de segunda a sexta (horário comercial). Não havia mais graça na semana e a luz no fim do túnel seriam os finais de semana. Por que o trabalho havia se tornado um estorvo? Nem ela mesma sabia! O dia estava lindo, sábado de sol. Não queria ficar em casa. F